Sítio do Vavá

Faz quase um ano que compramos uma roçadeira a gasolina, pensando em facilitar a capina do matagal.

Foi usada uma vez, no dia 1 de maio de 2010. Vavá chamou o senhor José que trabalha na limpeza das ruas pela prefeitura.

Observe a diferença do capim roçado, trabalho rápido e limpo.

Depois disso a coitada da máquina ficou abandonada.

Somente hoje ‘seu’ Vavá resolveu aprender a lidar com ela, chamou de novo seu José, dessa vez para aprender a usar.

Espero que mantenha o mato baixinho, pois o aspecto fica bem mais bonito e a roçadeira torna o trabalho mais rápido e menos cansativo.

Meu vizinho tem uma amoreira que produz frutos muito doces.

Já tentei obter mudas por estacas de caule sem sucesso. Finalmente parece que acertei…

Cortamos alguns ramos e coloquei em vários locais. Este foi plantado ao lado de um cano de água com vazamento, o que garante irrigação constante. E não é que ele gostou!

Se vai enraizar é outra história mas, para minha surpresa, está florescendo.

Observem as duas bolotinhas do lado das folhas.

O guaranazeiro (Paullinia cupana, variedade sorbilis (Martius) Duke) é uma planta nativa da Amazônia, produz o fruto conhecido como guaraná. É uma espécie vegetal arbustiva e trepadeira da família das sapindáceas, cujo nome provém do termo indígena "varana", que significa árvore que sobe apoiada em outra. Cultivado inicialmente, na Amazônia pelos índios maués.

Dias atrás meu filho ganhou um pé de guaraná, ficamos todos contentes.

Ontem pegamos a planta e ele provou alguns frutos…

Quando chegou em casa eu vi que não era guaraná, e sim uma planta que eu desejava a muito tempo. Um arbusto espinhoso com frutinhos vermelhos, lembrando o azevinho.

Brincamos dizendo que era um pé de Siloé (refrigerante de fundo de quintal)…

De todo modo agradeço a quem nos presenteou, perdi o guaraná e ganhei outro que sempre tentei cultivar.

Se você conhece esta planta coloque o nome nos comentários.

“Jesus Cristo é uma coisa séria…”

Esta era a frase favorita de ‘Seu’ Zé Bernardo, um homem do campo que, na simplicidade de seu pouco estudo, expressava desse modo a sua admiração pela natureza.

E a cada momento eu me vejo dizendo o mesmo.

Observem os diferentes ninhos que consegui fotografar aqui no sítio:

Ninho de Rolinha Fogo Apagou (Columbina squammata) sobre uma espiga de milho.

Olha a mãe orgulhosa e cuidadosa, o ninho é raso mas ela dá conta.

Durou poucos dias e não chegou a chocar. O vento ou algum animal derrubou-o.

Esta já chocou várias ninhadas no pé de laranja que fica atrás da casa, sempre no mesmo ninho.

As galinhas não ficam atrás, veja só o primeiro ninho da pedrês:

e o seu primeiro ovinho

Outro ninho, ainda não sabemos quem o fez

O Sanhaço do Coqueiro (Thraupis palmarum) criou os filhotes no pé de cajá, os filhotes se foram e o ninho caiu, o interior delicadamente forrado com palha de bananeira.

A guriatã de coqueiro é pequenina, mas o seu ninho é uma obra de engenharia. A abertura fica orientada para baixo.

A Casaca de Couro amarelo (Furnarius leucopus) faz um amontoado de garranchos forrado com material mais fino, este foi construído dentro de uma sacola plástica (até que enfim um bom uso para ela).

Temos que concordar com ‘Seu’ Zé Bernardo!