De olhos vermelhos, de pele verdinha

Na flor do antúrio, fiz minha casinha. 

Quero uma gaiola, urgente...

A mangueira ao lado da casa é um 'condoninho', o ano todo e todo ano, aves variadas nidificam e criam seus filhotes. 
Sabiá, sangue de boi, guriatã, caboclinho, papa-capim...
Muitos têm sorte e os pimpolhos alçam vôo, felizes, em plena liberdade. 
Às vezes a lei da gravidade ajuda a lei da natureza e a seleção natural se faz presente. 
Os mais atrevidos se esborracham no chão. 
Nesses momentos eu sofro, tentando salvar as criaturinhas...
Uma vez cuidamos de um papa-capim com a perna quebrada até que conseguisse voar. 
Agora há pouco a tragédia se repetiu, não sabemos a espécie, mas é muito fofo. 
 

Vavá soltou no milharal, esperamos que sobreviva. 
Por isso eu preciso de uma gaiola, dentro dela a mamãe pode alimentar o filhote até que ganhe força nas asas. 

Fechando para reforma

Programação para o domingo 11 de maio, Dia das Mães: desarrumar a casa, fazer a mudança. 
Nas próximas 3 a 4 semanas vamos conviver com cimento e poeira, depois de quatro anos a casa, finalmente, vai ser rebocada. 
Até o piso vai melhorar. 

Sacrifício necessário

Não atirem pedras. Algumas plantas já existiam no local antes da construção da casa. Alguma tivemos que arrancar logo, como a laranjeira e a acerola. Outras permaneceram porque estavam pequenas. Entre essas a mangueira, a jaqueira e um coqueiro.

Doeu no coração, mas as folhas eram extremamente pesadas. A última que caiu quase quebrava o cabo da energia. Cortamos antes que fizesse um estrago maior. Alguns cocos brotados e plantados continuarão a nos fornecer sua beleza.

O cacho de flores

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O que restou do caule, vai virar uma mesa (talvez).

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O coqueiro estava com cerca de 5 metros de altura, mas olha o que estava escondido nos restos de um ninho, pele de cobraaaaa!

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