Quase acabando...

Dentro de casa falta pouco, o banheiro, os quartos e a parte que corresponde à sala estão concluídos. Resta fazer o local onde fica o balcão da cozinha. 
Paredes rebocadas e piso assentado.
 
Um dos quartos.
 
Banheiro, faltando os pequenos detalhes - armários e cabides.
 
 
Fechamos uma parte dos cobogós para colocar um armário.
 
 
Jantar improvisado.

Reforma é pior do que mudança. Tira tudo do lugar e volta tudo para o mesmo lugar.
A pior parte é arrumar a bagunça do final - rearrumar...
 




Ar contaminado

Queimar e envenenar, essa é a rotina por aqui. 
Primeiro cortam o mato, depois tocam fogo e em seguida uma dose de Roundap para matar tudo de vez...
Domingo foi o dia do fumacê, mato úmido. 
Nesse momento é a hora do veneno que o vento traz em nossa direção. 
E pensar que imaginei estar livre de poluição ao vir morar no mato. 

Começou a maratona

Havia esquecido o que era ter pedreiro trabalhando na casa com a gente dentro...
Poeira, sujeira e tudo mais. 
Ainda mais quando a casa é do tamanho de um ovo, de beija-flor. 




Mistério resolvido

Um barulho estranho assustava quem dormia no segundo quarto. 
Procurei muito, tampei buraco com tufos de jornal e nada resolvia. 
Hoje, como o pedreiro vai rebocar, encontrei coragem para retirar o bolo de cimento de um dos buracos do tijolo. 
Surpresa, um ninho de marimbondos. 
Lindo! Parecia um casulo de cera. 
Os bichinhos ou morreram ou saíram. 

Surpresa boa

Como professora de Biologia, sei que as plantas nordestinas que produzem flores também produzem frutos. 
As frutíferas são aquelas que usamos na alimentação, e as ornamentais?
Valorizando mais a beleza das flores, pouco nos importa os seus frutos, exceto se as sementes tiverem valor comercial. 
Qual não foi a minha surpresa ao encontrar, pela primeira vez, os frutos do lírio do brejo. 

As flores

O fruto aberto, mostrando as sementes


O saldo da novela

Caminhão atolado até as dez horas de hoje. 

A estrada ficou intransitável. 

Mercadoria entregue. 



Reduzindo o estresse...

Compramos o material na Terça, 6 de maio, e a loja prometeu a entrega até o final da semana (10 de maio). 
No dia nove, Vavá esteve na loja e confirmaram a entrega para o sábado. 
Não mandaram. 
Na segunda, dia 12, prometeram entregar à tarde. 
Não entregaram. 
Terça, ontem, dia 13, a chuva e um princípio de resfriado nos impediram de viajar. 
Hoje, quarta feira, 14 de maio, Vavá foi direto ao depósito e descobriu que a loja só enviou o pedido no começo dessa semana. 
Nova promessa de entrega ainda hoje. 
São 16:17, o caminhão acaba de chegar, mas atolou na lama da estrada o que vai nos atrasar, tenho que sair daqui a pouco para a escola. 
Continuando a novela. O caminhão acaba de sair, duas horas depois. Foi necessário a ajuda de um trator para tira-lo do buraco. 
Resumo da ópera - faltei ao trabalho. Somente urubu consegue passar na estrada e mesmo assim vai sujar as asas. 



Começou o estresse

A loja prometeu entregar a mercadoria na semana passada e até agora nada. 
Amanhã completa uma semana, ir lá brigar já virou rotina. 
Falta de respeito ao consumidor é marca registrada de alguns comerciantes palmarenses...

De olhos vermelhos, de pele verdinha

Na flor do antúrio, fiz minha casinha. 

Quero uma gaiola, urgente...

A mangueira ao lado da casa é um 'condoninho', o ano todo e todo ano, aves variadas nidificam e criam seus filhotes. 
Sabiá, sangue de boi, guriatã, caboclinho, papa-capim...
Muitos têm sorte e os pimpolhos alçam vôo, felizes, em plena liberdade. 
Às vezes a lei da gravidade ajuda a lei da natureza e a seleção natural se faz presente. 
Os mais atrevidos se esborracham no chão. 
Nesses momentos eu sofro, tentando salvar as criaturinhas...
Uma vez cuidamos de um papa-capim com a perna quebrada até que conseguisse voar. 
Agora há pouco a tragédia se repetiu, não sabemos a espécie, mas é muito fofo. 
 

Vavá soltou no milharal, esperamos que sobreviva. 
Por isso eu preciso de uma gaiola, dentro dela a mamãe pode alimentar o filhote até que ganhe força nas asas. 

Fechando para reforma

Programação para o domingo 11 de maio, Dia das Mães: desarrumar a casa, fazer a mudança. 
Nas próximas 3 a 4 semanas vamos conviver com cimento e poeira, depois de quatro anos a casa, finalmente, vai ser rebocada. 
Até o piso vai melhorar. 

Sacrifício necessário

Não atirem pedras. Algumas plantas já existiam no local antes da construção da casa. Alguma tivemos que arrancar logo, como a laranjeira e a acerola. Outras permaneceram porque estavam pequenas. Entre essas a mangueira, a jaqueira e um coqueiro.

Doeu no coração, mas as folhas eram extremamente pesadas. A última que caiu quase quebrava o cabo da energia. Cortamos antes que fizesse um estrago maior. Alguns cocos brotados e plantados continuarão a nos fornecer sua beleza.

O cacho de flores

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O que restou do caule, vai virar uma mesa (talvez).

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O coqueiro estava com cerca de 5 metros de altura, mas olha o que estava escondido nos restos de um ninho, pele de cobraaaaa!

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