O açude está cheio: de água, plantas e lixo
Lata d’água na cabeça, lá vai Marlice… na frente o vaqueiro, tangendo os bois que insistiam em ficar perto da cerca. e a valente Alana que foi e voltou, ladeira acima e ladeira abaixo sem reclamar do cansaço.
Alcione, a ovelha mãe da Lindinha que faleceu na semana passada, pariu um casal nessa madrugada.
O pastor caducando, veio de mansinho para me surpreender
O lanchinho, para ganhar forças
Os nomes foram colocados pelo dono, o netinho de sete anos.
Bolinha de neve
Bolinha de carvão
Ele é mais sapeca, não perde a chance de mamar; ela é mais recatada.
Duas horas depois, uma surpresa desagradável - a mãe rejeitou o filhote macho, o branquinho. Ficou agressiva e o atacou a marroadas, jogando-o longe.
Vamos tentar criá-lo na mamadeira, o maior problema é onde abrigá-lo, tem que ser em um cercado, alto e longe das cadelas. O pobrezinho ficou a berrar, sem entender porque a mãe não deixava que mamasse…
Beiju de mandioca dava um trabalhão mas valia a pena.
A mandioca era ralada em um ralo feito de lata de óleo, depois a massa era espremida em um pano de saco para tirar o máximo possível do líquido. Os rebolos de massa eram desfeitos com a mão e passados em uma urupema.
Misturada com coco ralado no ralador manual e temperada com sal era colocada em porções generosas em uma frigideira quente ou pedra aquecida. Assa de um lado e depois vira para assar o outro.
A pilha crescia devagar, pois sempre aparecia alguém para ‘roubar’ um beiju quente. Puro ou com manteiga, acompanhava bem um cafezinho.
Um dos muitos ‘pães’ da roça.
Fizemos com a massa da farinha, encomendada a um feirante, não tem o mesmo sabor, mas ajuda a matar a saudade…
Olha só que belezura nós ganhamos de minha irmã
um casal muito fofo - Vavá e Eu
Guiné ou galinha d’angola sempre canta assim, o vizinho tem uma e já pensamos em criar, mas o som insistente do ‘tô fraco’ cansa os ouvidos.
Hoje tivemos a surpresa da visita de alguns parentes que moram distante, vieram passar o dia conosco e nos presentearam com essa belezura
feita em barro, tem local para os guardanapos, azeite, sal e pimenta.
Não canta, não come, não faz sujeira e alegra nossa mesa.
Os dois filhotes no dorso são os mais obedientes que já conheci!
Final de ano, presentes novos
Minha irmãzinha veio passar o final de ano/semana conosco e trouxe esses brindes.
A casa mais bonita, mesmo sem reboco, kkkkkkk
Reuniões têm acontecido com amigos e família, mas esta foi especial – aniversário de ‘seu’ Vavá que completou 71 aninhos.
Sempre falta alguém… coisas da vida e das rotinas de trabalho