Sítio do Vavá

Foi difícil encontrar um nome.

Nossos cães foram nomeados de forma curiosa:

Xuxa, a primeira, teve cinco filhotes na primeira cria e ficamos com o primogênito que batizamos de Malandro.

A segunda foi chamada de Fiona.

A terceira é a Princesa, herdou o nome da mãe.

A quarta é a Pretinha.

A quinta nos deixou sem ideias e acabou sendo chamada de Negrinha, Neguinha para os íntimos.

Super bem comportada (milagre), come pouco (nem parece da família) e já ficou sozinha sem fugir.

Acima uma das tentativas para descobrir o que ela gosta de comer: leite e ração não agradaram, adorou salsicha mas evitamos que comesse muito, sobra de almoço com caldo de carne ela devorou. Parece que é mesmo uma vira-latas, mas pesquisando no Google encontrei imagens de filhote de rottweiler muito parecidas com ela.

 

Adotou a almofada de Princesa, gosta mesmo é de dormir.

Pretinha não ficou no Sítio. Vavá nem tentou acostumar Princesa com ela. 

É tempo dela, a árvore está coberta de flores e os frutos começam a aparecer.

Suas flores são um espetáculo a parte.

A flor de hoje é uma orquídea muito comum em nossa região, esse exemlar foi plantado pelo vento em uma laranjeira e depois transferimos para um coqueiro.

Essa foi sua primeira floração em março de 2012.

Floresce no período da Semana Santa.

Algumas pessoas criam cabeças de gado, nós criamos patas, afinal cada cabeça tem 4 patas e saímos ganhando na matemática.

Nossas patas ou são aves ou plantas.

O nome se refere ao formato da folha.

Plantada há quatro anos, de vida não sabemos quantos possui pois ganhamos já grandinha.

A parte comprida é a flor masculina e a redonda a flor feminina, que será o fruto.

Escondidinhos entre as folhas.

Segundo a Wikipedia:

Artocarpus altilis, também conhecido pelos nomes científicos Artocarpus communis e Artocarpus incisus e conhecido popularmente como fruta-pão e árvore-do-pão, é uma árvore frutífera, aparentada com a jaca (Artocarpus heterophyllus).

É planta originária da Indomalásia (Java ou Samatra) ou da Malásia; seu fruto é base alimentar para povos ilhéus da Polinésia (Oceano Pacífico). Seus frutos são conhecidos pelo elevado valor nutricional e versatilidade culinária, sendo a base alimentar de alguns povos polinésios.

As frutas-pão dividem-se em duas variedades: a apyrena, conhecida por fruta-pão de massa, que não possui sementes, e a seminífera, conhecida por fruta-pão de caroço, que tem gosto de pão com geleia de framboesa e que apresenta numerosas sementes comestíveis e polpa não comestível.

A fruta-pão também é uma árvore ornamental, de grande porte e crescimento rápido, podendo alcançar 20 metros de altura. Longeva, vive cerca de 80 anos. Sua folhas são muito bonitas, grandes, perenes e profundamente lobadas. Se for machucada, exsuda um látex leitoso que tem aplicações artesanais, para calafetação e como cola. A fruta-pão é uma planta monoica, isto é, com os dois sexos na mesma planta e flores separadas, masculinas e femininas. As flores são pequenas e sem pétalas. A polinização é cruzada, mas a frutificação não depende da polinização.

A farmacopeia popular a tem utilizado das seguintes formas:

Raiz: como antidiarreica; seu cozimento torna-a útil contra reumatismo, beribéri e entorpecimento de pernas dos humanos;
Flores novas (frescas): são emolientes e base de conserva acídula e comestível;
Polpa do fruto: reduzida a pasta quente é supurativo para tumores e furúnculos;
Sementes: são tônico para estômago e rins;
Látex: usado como cicatrizante de feridas.

Consegui sementes dessa planta há uns dois anos e somente agora ela nos brinda com flores.

O tom é lilás mas nas fotos aparenta ser azulada.

Embora seja uma trepadeira, pode ser mantida como arbusto através de podas.

PETRÉIA, VIUVINHA, FLOR-DE-SÃO-MIGUEL
Petrea subserrata, nativa do Brasil, da família Verbenaceae.

Uma flor por dia