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by Amara Pedrosa
Pero Vaz de Caminha já afirmava o óbvio:
em se plantando, tudo dá…
O solo daqui é meio esquisito. Fino parecendo areia, mas no inverno encharca e fica barrento.
Aos poucos vamos conseguindo que a matéria orgânica do mato que é cortado e roçado seja incorporada, a textura vai melhorando devagar.
é tempo de caju e acerola…
Para quem não sabe, o caju é um pseudo fruto (fruto falso), a castanha é o fruto verdadeiro. Assim fomos surpreendidos por uma castanha gêmea.
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by Amara Pedrosa
Mais uma vez os marimbondos tentam construir uma casa no pé de cajá.
A obra é linda, mas não pode ficar tão perto da casa.
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by Amara Pedrosa
Estamos cercado de canaviais e a topografia acidentada do terreno não permite a colheita mecanizada. A única saída é o fogo.
Ontem à noite um dos vizinhos queimou parte de seu canavial ao lado de nossa casa, o espetáculo não deixa de ser belo… o crepitar das labaredas, as faíscas que sobem tal e qual bailarinas, riscando a noite.
Pela manhã é que podemos observar o estrago. As cinzas que invadem as casas e o solo enegrecido, morto.
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by Amara Pedrosa
Gente, pessoal, meu povo!
Olhem que coisa mais linda, mais cheia de graça…
Calma! Não estou falando da garota de Ipanema, e sim do sangue de boi, também conhecido por tiê sangue.
Corpo vermelho vivo, com asas negras, um porte imperial, assim é esse belo pássaro. Um casal adotou nossa mangueira, aquela que fica ao lado da casa, como suporte para seu ninho. Os filhotes estão crescidos e logo devem alçar voo.
As fotos eu fico devendo. Meus dotes de fotógrafa são insuficientes para capturar um modelo que não sossega um instante, que apenas nos oferece um vislumbre de sua beleza, no entanto suas aparições são inesquecíveis e sempre deixam um gostinho de quero mais.