Pero Vaz de Caminha já afirmava o óbvio:
em se plantando, tudo dá…
O solo daqui é meio esquisito. Fino parecendo areia, mas no inverno encharca e fica barrento.
Aos poucos vamos conseguindo que a matéria orgânica do mato que é cortado e roçado seja incorporada, a textura vai melhorando devagar.
é tempo de caju e acerola…
Para quem não sabe, o caju é um pseudo fruto (fruto falso), a castanha é o fruto verdadeiro. Assim fomos surpreendidos por uma castanha gêmea.
Mais uma vez os marimbondos tentam construir uma casa no pé de cajá.
A obra é linda, mas não pode ficar tão perto da casa.
Estamos cercado de canaviais e a topografia acidentada do terreno não permite a colheita mecanizada. A única saída é o fogo.
Ontem à noite um dos vizinhos queimou parte de seu canavial ao lado de nossa casa, o espetáculo não deixa de ser belo… o crepitar das labaredas, as faíscas que sobem tal e qual bailarinas, riscando a noite.
Pela manhã é que podemos observar o estrago. As cinzas que invadem as casas e o solo enegrecido, morto.