Poucos dias atrás fomos sufocados pela fumaça da queima do mato do terreno que fica na parte de trás do nosso.
Há muito anos abandonado, finalmente infelizmente o proprietário resolveu derrubar o mato e plantar. Chamou um morador local e propôs que trabalhassem ‘de meia’, o morador entra com o trabalho pesado/braçal e o dono da terra com os insumos.
O mato foi cortado, e como sempre ocorre, queimado para ser mais rápido.
O fumaceiro nos sufocou, as cinzas cobriram nossa casa, e não pudemos reclamar.
A ideia era passar um trator, não sei qual problema ocorreu. O fato é que resolveram trocar o trator por veneno… enquanto a aplicação era distante não sentimos nada, porém hoje chegaram perto do riacho e o vento carregou o material pulverizado até nós. Cheiro horrível, desagradável, sufocante.
O rapaz que opera o pulverizador não usa nenhuma proteção, absorve através da pele e dos pulmões todo o veneno aplicado.
Meu paraíso foi contaminado!
Escondido no manjericão somente foi percebido porque pulou no meu braço quando arranquei um capinzinho no vaso.
Observe os pontinhos ao longo do corpo, imitando as sementes do manjericão…
Posando para a foto
Um close
mais uma das maravilhas da natureza!
O vizinho, que mora no prédio da pocilga (que nunca funcionou) nos deu sementes de feijão de corda.
As vagens apresentam, em média, 30 cm, todas cheias, uma belezura.
Esta foi a primeira colheita, bem pequena, suficiente para um almoço.
A segunda colheita rendeu cerca de 10 kg.
Três bacias destas cheias até a borda.