Hoje, ao acordarmos, ela estava nos degraus improvisados da porta da cozinha.
Continuo esquecendo de colocar um objeto como referência para o tamanho, a envergadura das asas ficavam perto de 20 cm, realmente uma beleza.
Após ser fotografada, colocamos a modelo no pé de caju, sã e salva, até que um pássaro a encontre – é a lei da vida natural.
Em 21 de novembro de 2009 plantamos milho ao lado do riacho que margeia o terreno. Este poço fornecia água para irrigação.
Em 26 de dezembro de 2009
17 de janeiro de 2010, até peixe nadava por lá.
Frank nadando rumo à liberdade e ninféia florescendo em 17 de fevereiro.
Em 14 de março, a falta de chuvas e o calor excessivo que nos assola, secou o riacho e transformou o poço em um lamaçal.
Plantamos algumas mudas no local definitivo.
O oitizeiro foi transplantado, não sabemos se vai suportar o processo, ganhou uma casinha de coqueiro como proteção aos raios solares.
Moquilea tomentosa
Fruta de casca amarela, mesclada de verde quando madura. Formato ligeiramente ovóide, entre 6 e 8 cm de comprimento. Polpa pastosa, pegajosa, amarelada com odor forte e sabor adstringente. Caroço volumoso e oblongo. Espécime típico da vegetação brasileira, também chamado de oiticica. Abundante no nordeste brasileiro, em especial nas áreas ocupadas pela mata Atlântica. Com grande valor simbólico principalmente no estado de Pernambuco.
As mudas de mogno doadas pelo senhor Antonio, nosso vizinho na cidade.
Swietenia macrophylla King Vell. Família Meliaceae
Altura de vinte e cinco a trinta metros, com tronco de cinquenta a oitenta centímetros de diâmetro.
Folhas compostas de oito a dez folíolos de sete a quinze centímetros de comprimento.
Este é o jatobá
Hymenaea courbaril L. Var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang. Família Leguminosae-Caesalpinoideae
Altura de quinze a vinte metros, com tronco de até um metro de diâmetro. Folhas compostas de dois folíolos brilhantes, de seis a catorze centímetros de comprimento.
Plantamos também um pé de laranjinha ou jasmim laranja, bem pertinho da casa para sentir o perfume das flores.
Nome comercial: murta-dos-jardins, jasmim-laranja, murta
Nome botânico: Murraya paniculata exotica
Família: RutaceaeA planta Murraya é um arbusto ou pequena árvore medindo de 3-4 m de altura, nativa do sudeste da Ásia. Introduzida no Brasil e apresentou grande dispersão no estado de São Paulo, onde é usada como planta ornamental. É conhecida como jasmim-laranja e utilizada como uma espécie ornamental e medicinal.
Sua folhagem é muito decorativa, verde escura e brilhante. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca ou branca-creme, com perfume que lembra jasmim e flor-de-laranjeira. Os frutos são do tipo baga, oblongos, carnosos, pequenos, de coloração vermelha a alaranjada e são muito atrativos para os pássaros.
Cinco dias no sítio. Chegamos no sábado e voltamos na quarta feira.
A festa não foi completa, um dos filhos faltou, mesmo assim fizemos um churrasco no domingo.
Momento histórico, Frank, a tartaruga, ganhou a liberdade. Depois de alguns mergulhos, desapareceu no riacho.
Verdadeira maratona: 15 km em uma hora. Não acreditei que ele tivesse coragem.
Enquanto os adultos aproveitam a sombra da mangueira, o netinho brinca.
No dia anterior, sábado, os marimbondos resolveram morar no pé de ingá, coitados!
No dia seguinte, voltaram para o outro galho. Foram exterminados.
Outros que escolheram o lugar errado, muito perto da nossa casa.
Enquanto isso, a orelha-de-pau cresce no tronco apodrecido.
O araçá floresce e frutifica. Estes sempre ficam bichados, vou tentar uma calda de fumo para controlar os percevejos.
Melancia deliciosa.
O riacho está secando, apesar das chuvas, mas a planta insiste em florescer.
Um doce para quem encontrar a flor dessa planta conhecida por pé de dinheiro.
Chegou o grande dia, levamos os móveis para a casa. O fogão e a geladeira foram direto da loja, o restante é composto de peças de família.
Falando assim parece até que são antiguidades…
Esta é a base da mesa, ela possui várias tábuas que permitem aumentar o seu comprimento. Foi comprada por meus pais há mais de 50 anos.
Encostados na parede as tábuas da mesa grande e uma mesinha que meu pai comprou antes do meu nascimento.
O armário azul é mais recente, coisa de 40 anos atrás. Todo em fórmica, resistiu à enchente de 1975.
As duas poltronas são da Gerdau e fazem conjunto com um sofá. A estante necessita de um conserto nas portas.
Ops… esqueci de retirar os ‘enfeites’! Esta cadeira tem um grande valor sentimental. Mamãe gostava muito dela.
A mesa montada e pronta para o nosso primeiro almoço na casa, observem o detalhe da toalha, esqueci de levar uma e improvisamos com o plástico que protegia o fogão.
A melancia foi colhida na horta, deliciosa.
O cardápio? Feijão de corda, arroz e peixe no coco. (esqueci da salada)
A cadeira faz parte de um conjunto de seis, mais velhas do que eu.
Apesar da simplicidade da refeição, nada se compara ao prazer de estar em casa.
Algum dia eu encontro quem me fotografe no sítio.
Além desses móveis, levamos também uma cama ex-beliche que foi produzida em 1972, quando nos mudamos para a cidade pela primeira vez; uma outra mesinha que mamãe usava para colocar o filtro, de data ignorada.
por hoje é só…
Esta semana recebemos uma visita interessante.
Ao chegar pela manhã encontrei essa belezura na parede do banheiro, corri para fotografar. Depois, com muito cuidado, toquei em suas asas, que se abriram.
Falha nossa, não coloquei algo que servisse de referência para o tamanho. Era bem pequena, algo em torno de 2 a 3 centímetros de comprimento.
Agora sim, podemos chamar de casa!
Domingo passado, o carpinteiro concluiu a instalação das janelas. Podemos levar os móveis e tudo o mais para nosso cantinho.
Na segunda feira novo exercício de paciência – a loja não enviou o fogão e a geladeira, como prometido. A desculpa é que a mercadoria não havia chegado. Estou ficando cansada do comércio de minha cidade, insistem em vender os produtos que não dispõem. Hoje informaram que a entrega vai acontecer na próxima segunda (1 de fevereiro), uma semana depois do que foi acertado.
Tudo indica que consegui um pé de carambola. Parece que é…
Plantei umas sementinhas de carambola nesse saco, junto com outra de uvaia. Tem três plantas brotando, a do maio seria a uvaia (alguém consegue ver?). O tempo dirá logo.
Finalmente chegamos ao final da primeira fase: paredes, teto, piso, cozinha, banheiro e caixa d’água.
Dia 21 de novembro de 2009, dois meses atrás, iniciamos a marcação do terreno.
Parece que faz um século, estávamos ansiosos para ver a casa pronta.
Falta muita coisa, incluindo uma varanda para proteger as paredes, a chuva aqui é muito forte.
As janelas serão colocadas neste final de semana.
O banheiro está concluído.
O balcão da cozinha. Os cobogós garantem ventilação e iluminação naturais.
Enquanto o reboco não vem, um detalhe nas portas…
Coisas da natureza, um cocozinho na folha da laranjeira…
Ops… é uma lagarta, muito bem camuflada. Sorte dela que não sou um pássaro.
Finalmente a caixa d’água foi colocada na torre.
A novela começou dias atrás, quando percebemos que a base ficou muito alta. Desde então os neurônios trabalharam a todo vapor. A solução foi bem simples: caibros inclinados serviram de pista de deslizamento, cordas serviram de apoio. O pedreiro no alto puxava as cordas enquanto Vavá e o ajudante guiavam embaixo.
Menos de 4 minutos e a monstruosidade de 3000 litros pousou serena e intacta em seu pedestal.
Suspiros de alívio até percebermos que a tampa ficou no chão… deveria ter sido furada e amarrada na caixa antes.
A criatividade estava a todo vapor e o problema foi resolvido. Cola, serra, encaixa canos e a água começa a encher a caixa.
Enquanto isso resolvi passear entre as fruteiras e encontrei essa preciosidade saboreando as folhas da graviola. Desculpem, mas ela não sobreviveu ao encontro.
Finalmente Vavá colheu o cacho de banana maçã. É nesta touceira que se abriga o pé de oiti da mata.
O pedreiro jura que amanhã termina o serviço. Será?
Na estrada encontrei esta florzinha maravilhosa, vou plantar lá no sítio. É um matinho rasteiro, por isso enrolei a haste no pé de louro.
Ontem, finalmente, conseguimos um carpinteiro para instalar as portas. As janelas ficaram para outro dia.
O dia estava chuvoso, enquanto a janela não é montada, esta é a paisagem que posso admirar da janela do quarto, a moldura negra é a parede.
A fossa, para recebimento das águas negras, está quase pronta. Ela já existia, apenas fizemos uma limpeza e mudamos o encanamento, uma vez que o sanitário antigo foi demolido. Também acrescentamos uma fiada de tijolos na altura.
A tampa da fossa, aguardando o concreto.
As águas cinzas serão encaminhadas para um círculo de bananeiras.
Choveu o dia todo, na falta do que fazer, fotografei o morro que emoldura a vista do segundo quarto.
Escondido ao lado da bananeira, o pé de sapoti que ganhei de Dona Maria vai ganhando forças.
O cacho de banana maçã será colhido esta semana.
