Beiju de mandioca dava um trabalhão mas valia a pena.
A mandioca era ralada em um ralo feito de lata de óleo, depois a massa era espremida em um pano de saco para tirar o máximo possível do líquido. Os rebolos de massa eram desfeitos com a mão e passados em uma urupema.
Misturada com coco ralado no ralador manual e temperada com sal era colocada em porções generosas em uma frigideira quente ou pedra aquecida. Assa de um lado e depois vira para assar o outro.
A pilha crescia devagar, pois sempre aparecia alguém para ‘roubar’ um beiju quente. Puro ou com manteiga, acompanhava bem um cafezinho.
Um dos muitos ‘pães’ da roça.
Fizemos com a massa da farinha, encomendada a um feirante, não tem o mesmo sabor, mas ajuda a matar a saudade…