Hoje, no programa Viola, Minha Viola; da TV Cultura, Jair Rodrigues disse que:
Pedi a Deus que me desse um paraíso aqui na Terra porque não tenho pressa de ir para o Céu, e Ele me atendeu.
Faço minhas as suas palavras.
O Sítio do Vavá é, para mim, o paraíso na Terra.
As chuvas encharcaram as portas e as janelas e tivemos que antecipar as varandas. Por enquanto somente a parte da frente e a lateral esquerda, onde fica a porta da cozinha. Neste lado faremos meia varanda, para não cortar o pé de manga rosa, que cresceu bem arrumadinho e começou a produzir. A sombra é um refrigério no calor da tarde.
A porta da cozinha foi coberta com um plástico, pois as chuvas estão muito fortes.
O lírio resolveu florescer justo agora, por sorte ficou fora do espaço. As hastes de ferro vão sustentar as colunas.
Tem outro cacho se formando. Pena que não podemos incluir o perfume.
É o início do nosso jardim.
Em 18 de abril a varanda estava assim, as chuvas continuam e a loja não entregou a madeira do telhado.
Enquanto a varanda não fica pronta, um suco de maracujá para reduzir o estresse
1º de maio, feriado, dia do trabalhador. Vejo a varanda concluída pela primeira vez.
A parte da frente
O lado direito da casa, na porta da cozinha.
Para celebrar, um milho assado…
Chegou o grande dia, levamos os móveis para a casa. O fogão e a geladeira foram direto da loja, o restante é composto de peças de família.
Falando assim parece até que são antiguidades…
Esta é a base da mesa, ela possui várias tábuas que permitem aumentar o seu comprimento. Foi comprada por meus pais há mais de 50 anos.
Encostados na parede as tábuas da mesa grande e uma mesinha que meu pai comprou antes do meu nascimento.
O armário azul é mais recente, coisa de 40 anos atrás. Todo em fórmica, resistiu à enchente de 1975.
As duas poltronas são da Gerdau e fazem conjunto com um sofá. A estante necessita de um conserto nas portas.
Ops… esqueci de retirar os ‘enfeites’! Esta cadeira tem um grande valor sentimental. Mamãe gostava muito dela.
A mesa montada e pronta para o nosso primeiro almoço na casa, observem o detalhe da toalha, esqueci de levar uma e improvisamos com o plástico que protegia o fogão.
A melancia foi colhida na horta, deliciosa.
O cardápio? Feijão de corda, arroz e peixe no coco. (esqueci da salada)
A cadeira faz parte de um conjunto de seis, mais velhas do que eu.
Apesar da simplicidade da refeição, nada se compara ao prazer de estar em casa.
Algum dia eu encontro quem me fotografe no sítio.
Além desses móveis, levamos também uma cama ex-beliche que foi produzida em 1972, quando nos mudamos para a cidade pela primeira vez; uma outra mesinha que mamãe usava para colocar o filtro, de data ignorada.
por hoje é só…
Agora sim, podemos chamar de casa!
Domingo passado, o carpinteiro concluiu a instalação das janelas. Podemos levar os móveis e tudo o mais para nosso cantinho.
Na segunda feira novo exercício de paciência – a loja não enviou o fogão e a geladeira, como prometido. A desculpa é que a mercadoria não havia chegado. Estou ficando cansada do comércio de minha cidade, insistem em vender os produtos que não dispõem. Hoje informaram que a entrega vai acontecer na próxima segunda (1 de fevereiro), uma semana depois do que foi acertado.
Tudo indica que consegui um pé de carambola. Parece que é…
Plantei umas sementinhas de carambola nesse saco, junto com outra de uvaia. Tem três plantas brotando, a do maio seria a uvaia (alguém consegue ver?). O tempo dirá logo.
Finalmente chegamos ao final da primeira fase: paredes, teto, piso, cozinha, banheiro e caixa d’água.
Dia 21 de novembro de 2009, dois meses atrás, iniciamos a marcação do terreno.
Parece que faz um século, estávamos ansiosos para ver a casa pronta.
Falta muita coisa, incluindo uma varanda para proteger as paredes, a chuva aqui é muito forte.
As janelas serão colocadas neste final de semana.
O banheiro está concluído.
O balcão da cozinha. Os cobogós garantem ventilação e iluminação naturais.
Enquanto o reboco não vem, um detalhe nas portas…
Coisas da natureza, um cocozinho na folha da laranjeira…
Ops… é uma lagarta, muito bem camuflada. Sorte dela que não sou um pássaro.
Finalmente a caixa d’água foi colocada na torre.
A novela começou dias atrás, quando percebemos que a base ficou muito alta. Desde então os neurônios trabalharam a todo vapor. A solução foi bem simples: caibros inclinados serviram de pista de deslizamento, cordas serviram de apoio. O pedreiro no alto puxava as cordas enquanto Vavá e o ajudante guiavam embaixo.
Menos de 4 minutos e a monstruosidade de 3000 litros pousou serena e intacta em seu pedestal.
Suspiros de alívio até percebermos que a tampa ficou no chão… deveria ter sido furada e amarrada na caixa antes.
A criatividade estava a todo vapor e o problema foi resolvido. Cola, serra, encaixa canos e a água começa a encher a caixa.
Enquanto isso resolvi passear entre as fruteiras e encontrei essa preciosidade saboreando as folhas da graviola. Desculpem, mas ela não sobreviveu ao encontro.
Finalmente Vavá colheu o cacho de banana maçã. É nesta touceira que se abriga o pé de oiti da mata.
O pedreiro jura que amanhã termina o serviço. Será?
Na estrada encontrei esta florzinha maravilhosa, vou plantar lá no sítio. É um matinho rasteiro, por isso enrolei a haste no pé de louro.
Ontem, finalmente, conseguimos um carpinteiro para instalar as portas. As janelas ficaram para outro dia.
O dia estava chuvoso, enquanto a janela não é montada, esta é a paisagem que posso admirar da janela do quarto, a moldura negra é a parede.
A fossa, para recebimento das águas negras, está quase pronta. Ela já existia, apenas fizemos uma limpeza e mudamos o encanamento, uma vez que o sanitário antigo foi demolido. Também acrescentamos uma fiada de tijolos na altura.
A tampa da fossa, aguardando o concreto.
As águas cinzas serão encaminhadas para um círculo de bananeiras.
Choveu o dia todo, na falta do que fazer, fotografei o morro que emoldura a vista do segundo quarto.
Escondido ao lado da bananeira, o pé de sapoti que ganhei de Dona Maria vai ganhando forças.
O cacho de banana maçã será colhido esta semana.
Estamos perto do final, pelo menos da fase que planejamos para este semestre.
A torre da caixa d’água está quase pronta, falta colocar a laje e a caixa, além dos retoques nas paredes para evitar a instalação de insetos e outros moradores…
A romanzeira resiste, apesar do cimento…
As pitangas estavam docinhas, claro que devorei todas.
Logo teremos acerola madura.
Agora a construção se tornou um exercício de paciência.
Chuvas, loja entregando material atrasado e incompleto, fase de acabamento.
As férias vão acabar sem que eu consiga fazer o que planejei. Foi uma semana atribulada, compramos as portas, janelas, material da cozinha e do banheiro, encanamento, caixa d’água, enfim tudo o que pretendíamos fazer por enquanto.
A entrega, prometida para a terça feira, somente aconteceu na quinta. A maior parte do material, ou a parte maior, não veio. O motorista informou que a loja não tinha os produtos. Estresse total!
Fomos à loja no dia seguinte e estava tudo lá. O depósito é que não se deu ao trabalho de procurar.
Tudo acertado, material enviado na mesma hora.
Na casa, a base da caixa d’água está sendo construída. A altura nos deixa apreensivos, por conta do desnível do terreno ficará com mais de 4 metros de altura. Como levar até o topo uma caixa de 3000 litros, em segurança?
Esta laranjeira foi sacrificada, lamentavelmente.
Enquanto isso as melancias vão crescendo.
O pé de oiti cada dia mais bonito, em companhia da bananeira, da macaxeira e alguns matinhos.
O feijoeiro ganhou um tutor ecológico.
O ingá cresce a todo vapor.
O limoeiro em flor.
E o maracujá continua produzindo.
Até mesmo Princesa deixou os filhotes no ninho e veio nos visitar.
