Pau brasil que foi distribuído durante o desfile cívico de 7 de setembro.
Pau brasil que foi distribuído durante o desfile cívico de 7 de setembro.
Foi um caso de amor à primeira vista, na entrada da FAMASUL tem uma árvore de folhas delicadas e flores brancas que surgem o ano todo, seus frutos alongados em forma de vagem ajudam a compor o quadro.
Peguei algumas sementes e plantei, mas não tive muita sorte, minha árvore está morrendo…
Por um desses acasos da vida encontrei uma reportagem sobre a Moringa oleífera e descobri que era a mesma que eu estava a ponto de perder.
Fotografei as flores de um ramo que vou plantar, encontrei informações de que a moringa se reproduz por sementes ou estacas.
Com certeza será tratada com o maior carinho, só espero que as outras plantas não fiquem com ciúmes.
Vejam aqui as muitas propriedades dessa planta maravilhosa: Revista Ecológico
Beiju de mandioca dava um trabalhão mas valia a pena.
A mandioca era ralada em um ralo feito de lata de óleo, depois a massa era espremida em um pano de saco para tirar o máximo possível do líquido. Os rebolos de massa eram desfeitos com a mão e passados em uma urupema.
Misturada com coco ralado no ralador manual e temperada com sal era colocada em porções generosas em uma frigideira quente ou pedra aquecida. Assa de um lado e depois vira para assar o outro.
A pilha crescia devagar, pois sempre aparecia alguém para ‘roubar’ um beiju quente. Puro ou com manteiga, acompanhava bem um cafezinho.
Um dos muitos ‘pães’ da roça.
Fizemos com a massa da farinha, encomendada a um feirante, não tem o mesmo sabor, mas ajuda a matar a saudade…
Comprar alimentos é uma tarefa que demanda tempo.
Tempo para verificar o preço, a data de validade, o estado de conservação da embalagem e outros aspectos que dependem do tipo de alimento: fresco ou industrializado.
Hoje percebi que devemos observar um outro item. Comprei granola e só depois de chegar em casa consegui ler os ingredientes, fui surpreendida com a qualidade dos flocos de milho (Streptomicesviridochromogeneses e/ou Bacillus turigiensis e/ou Zeamays e/ou Agrobacteriumtumefaciens e/ou Agrobacterium sp.), isso tudo escrito em letras miúdas que meus óculos já vencidos não me ajudaram a decifrar.
O milho transgênico Bt produz uma proteína que é tóxica para determinados insetos. O milho Bt possui variedades que produzem diferentes toxinas que têm ação contra as lagartas das folhas e outras contra as larvas do besouro do caule. Estas lagartas produzem grandes perdas na agricultura o que obriga os produtores de milho a lançarem mão do uso de agrotóxicos. O milho Bt é uma alternativa para a redução ou eliminação do uso de inseticidas. Além da redução dos custos da lavoura há uma diminuição dos riscos à saúde humana. Apesar de ser tóxica, esta proteína é inócua para insetos que não se alimentam de milho, fungos, bactérias, animais e seres humanos.
(…)
O milho Bt-11 é geneticamente modificado, através da tecnologia de DNA recombinante, resistente a insetos e tolerante a herbicidas. O Bt-11 contém a proteína Cry1ab isolada da bactéria Bacillus thuringiensis e a proteína herbicida fosfinotricina acetil transferase isolada da bactéria Streptomyces virido chromogenes.
Olhando a frente da embalagem encontrei este belo triângulo, abaixo das excelentes qualidades do produto.
Pois é, aqueles nomes esquisitos lá em cima significam que o milho (Zea mays), usado na fabricação dos flocos, é transgênico, ou seja, contém genes (partes de DNA) de outros seres vivos, no caso, de bactérias.
Onde estão os milhos da minha infância? Cultivados com esterco de vaca, sementes guardadas anos após anos para plantar no dia de São José e que nos garantia a festa de São João. Espigas diferentes umas das outras, algumas bem cheias, outras ‘banguelas’, sempre rendiam canjica, pamonha e outras gostosuras mais.